Entrevista com Marcos Trojan

Nascido e criado em um ambiente de artistas, seu avô Germano Streithorst era violinista e concertista, sua mãe Mirza Streithorst cantora lírica, sua tia Mariza Streithorst pintora e o primo  fotógrafo Rafael Streithorst, grande incentivador no despertar do seu interesse para a fotografia. Essa descoberta das maquinas fotográficas, tiveram sentido quando resolveu registrar os shows, que já faziam parte da sua relação com a música, sendo admirador de rock progressivo. Em algum momento, sentiu que havia uma conexão entre fotos e shows, que acabou direcionando sua trajetória para eventos musicais. A sua sensibilidade facilmente captava as emoções ou tipo de sentimentos dos músicos durante o show, procurando ser atendo aos detalhes para ser clicado no momento exato. Na verdade o olhar do Marcos era “registrar” a alma dos músicos. A fotografia acabou favorecendo seu acesso a grandes shows, estando próximos até dos seus ídolos no palco e camarim. Não esconde sua idolatria pela banda Genesis, tem uma coleção de discos, cd´s, fitas e materiais correspondente aos períodos, que tinha o vocalista Peter Gabriel e depois seguiu com Phil Collins. Também amante de relíquias audiovisuais, que passaram de hobbie para profissão, tornou-se especialista no processo de digitalização e preservação de acervos físicos, transformando em arquivos digitais. Com equipamentos de diversos recursos tecnológicos (até mais antigo), consegue atender as restaurações de diversas necessidades, com o resultado de estender, o ciclo de vida de registros históricos importantes para as pessoas, inclusive está dedicando a meses, trabalho de digitalização de todo material da banda Angra.

Vejam mais fotos...