Ao explorar as Ruínas do Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, conhecida como a "capital das missões", você encontrará um dos espaços mais simbólicos e repletos de história: o Cemitério Guarani. É um lugar de conexão com o passado missioneiro, onde está preservado a memória e a cultura dos povos guarani, que viveram nas Reduções Jesuíticas, um aldeamento fundado pelos padres jesuítas, entre o final do século XVII e meados do século XVIII, para abrigar e catequizar os índios guaranis. Caminhar por este cemitério é uma oportunidade de refletir sobre o legado espiritual, cultural e histórico deixado por essas comunidades, principalmente uma oportunidade de aprender sobre a fusão cultural entre guaranis e jesuítas. Envolvida nas disputas políticas e territoriais entre Portugal e Espanha. Os padres jesuítas chegaram ao sul do País no século 17 com uma missão: evangelizar os índios da região, entrecortada pelos Rios Uruguai e Paraguai. Inicialmente, foram recebidos a flechas. Mais tarde, conseguiram convencer os nativos da importância de seu trabalho. Junto com eles, montaram pequenas cidades chamadas de reduções, que chegaram a abrigar até 6 mil pessoas. Cerca de 170 índios vivem em uma área de preservação ambiental de 230 hectares doada pelo governo do Estado. O turismo é um meio de sobrevivência da pequena população indígena, as mulheres utilizam o artesanato para ser vendido na entrada do Museu das Missões. Quem vai à igreja também pode conferir imagens religiosas esculpidas pelos índios para enfeitar o templo.
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