Fundado por iniciativa do ex-funcionário da
CMTC, Gaetano Ferolla, a idealização somente foi possível pela realização de
doações de colecionadores e instituições, o museu foi inaugurado em 1985,
durante a gestão do prefeito Mário Covas. Atualmente é mantido e administrado
pela SPTrans. O museu proporciona uma volta ao passado e guarda relíquias para preservar,
a história do transporte público, com um acervo de 7 veículos, cerca de 1.500
fotos e 1.500 livros, além de móveis, objetos e documentos sobre a evolução dos
transportes de São Paulo. Como os bondes abertos puxados por animais e os primeiros
bondes a circular no Brasil (Rio de Janeiro, em 1859, e em São Paulo, em 1872),
até o primeiro trólebus de fabricação nacional, produzido em 1960. É possível
também conhecer um bonde de areia, que tinha por missão, literalmente jogar
areia nos trilhos, para que os bondes não derrapassem nos anos 1920. O último
bonde elétrico a circular por São Paulo, é outra preciosidade do museu, o Bonde
Fechado, tipo Centex, esse tipo de veículo circulou pela cidade de 1947 até
1967, era bastante durável e tinha tecnologia de ponta para sua época. Um dos
mais observados pelo público é o Ônibus Double Decker, que tem dois andares,
ele entrou em circulação em 1987, quando Jânio Quadros tornou realidade
inspirado pelos ônibus vermelhos londrinos, que foi logo descartada no
governo seguinte, de Luiza Erundina. Os visitantes têm acesso as salas
importantes, nas quais encontram-se maquetes de cidades, miniaturas de transportes
públicos e as primeiras carteiras de habilitação, incluindo as carteiras
do cocheiro, que era o responsável por conduzir cavalos em carroças e
carruagens, barqueiros e motorneiros. Infelizmente durante a gestão do prefeito
João Dória, o museu foi fechado para reformas e não tem uma data de conclusão das
obras.
A Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) foi uma empresa responsável pela operação e fiscalização do transporte feito por ônibus na cidade de São Paulo, entre 10 de outubro de 1946 até o ano de 1995, quando foi extinta na gestão Paulo Maluf (1993 a 1996). Durante esse período, a CMTC implanta um sistema de trólebus importados dos Estados Unidos e Inglaterra. A empresa tem 90% de sua frota em operação em São Paulo. Em 1 de janeiro de 1991, é assinada a Lei Municipal 10.950, que determina a substituição da frota de ônibus a diesel por ônibus movidos a gás natural no prazo de 10 anos. Em junho do mesmo ano, entra em operação a primeira linha com entrada pela porta dianteira: 805A-Circular Avenidas. Em 25 de Julho do mesmo ano, é oficializada a municipalização dos transportes coletivos, de acordo com a lei número 11.037, aprovada pela Câmara Municipal. A entrada pela porta dianteira foi estendida a toda a frota até o fim de 1992. No início de 1993, a empresa entra em uma restruturação, com a extinção de diversos cargos e a demissão de cerca de 5.000 empregados. No mesmo ano, a CMTC ganha nova administração, porém suas condições junto ao sistema municipalizado, se encontravam precárias. O número de passageiros transportados volta a ter um peso significativo na remuneração das empresas contratadas e a primeira fase de privatização das áreas de operação e manutenção da CMTC é iniciada. Através de três processos de licitação são transferidas a operação de garagens e frota pública. No ano seguinte, o transporte coletivo de São Paulo passa a ser operado por 47 empresas privadas. A marca CMTC é desativada em 8 de março de 1995, apenas alterando a razão social para SPTrans na gestão do transporte coletivo da cidade e mantido o CNPJ.
Museu dos Transportes Públicos
Avenida Cruzeiro do Sul, 780 – Canindé/SP
Horários: de terça a domingo, das 9h às 17h.
Tel.: 3315-8884 (visitas monitoradas).
Preço: entrada franca
https://www.sptrans.com.br/museu-sptrans-dos-transportes/
Avenida Cruzeiro do Sul, 780 – Canindé/SP
Horários: de terça a domingo, das 9h às 17h.
Tel.: 3315-8884 (visitas monitoradas).
Preço: entrada franca
https://www.sptrans.com.br/museu-sptrans-dos-transportes/
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