O meu intuito com esta postagem é compartilhar um assunto de suma importância, que me ajudou muito num momento que sofri uma cirurgia, após quebrar a minha perna e descobri “em tempo” que era pré-diabético, após exames laboratoriais constatar que o pequeno corte cirúrgico estava transformando-se em úlcera. Até aquele momento sofri muito porque a infecção só aumentava e não conseguia um medicamento (foram vários) para tratar desta enfermidade. Durante o processo de fisioterapia uma enfermeira me recomendou uma alternativa que eu desconhecia chamado de Câmara Hiperbárica. Vale dizer que este tratamento já existe há muito tempo, porém não há uma divulgação, inclusive nos próprios hospitais que estavam tratando da minha infecção, em nenhum momento os médicos me sugeriram o tratamento. Embora pequeno em proporção de outros casos mais graves (procurar imagens na internet), mas que não tratado poderia aumentar e criar uma condição de necrose. Durante 30 dias fiquei sobre os cuidados do Dr. Roberto Bammann e equipe da unidade Jabaquara do Hospital São Luiz, que tiveram uma atenção comigo em todos os detalhes e o mais importante... me trataram com uma proximidade na relação humana e não somente na condição de médico e paciente, independente da gravidade do meu caso, que exige paciência, confiança e seguir corretamente as orientações médicas.
Câmara Hiperbárica
São equipamentos de paredes sólidas no formato de tubo cilíndrico, com estrutura de vidro que permite a visualização do paciente e o contato com a equipe médica durante a sessão, podendo se movimentar dentro dos limites físicos do ambiente, respirando oxigênio puro (a 100%), sob uma pressão correspondente de 10 a 20 metros de profundidade em relação ao fundo do mar. Esse processo também chamado de oxigenioterapia, quando ingerido o oxigênio sob pressão, funciona como um medicamento. Esse aumento faz com que o gás se difunda em pontos que se encontram pouco oxigenados. Uma vez melhor oxigenadas, as células chamadas fibroblastos voltam a ter um estímulo na formação de novos capilares sanguíneos, desta forma, acelerando as cicatrizações dos tecidos infectados, principalmente de pacientes diabéticos em estado necrosantes.
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